sábado, 27 de setembro de 2014


Queda do valor da Petrobras no mercado é a maior da América Latina

Foto: Divulgação
A Petrobras registrou a maior a queda em valor de mercado entre as empresas de capital aberto da América Latina, segundo estudo da Economatica. De acordo com o levantamento, o valor de mercado da petroleira caiu 27,678 bilhões de dólares, de 131,981 bilhões para 104,302 bilhões de dólares, entre os dias 31 de agosto a 25 de setembro de 2014. Em seguida, aparecem os bancos brasileiros Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.
O valor de mercado do Itaú Unibanco caiu de 94,589 bilhões para 78,432 bilhões de dólares, um recuo de 16,157 bilhões de dólares. No caso do Bradesco, o resultado teve retração de 11,799 bilhões de dólares, de 75,735 bilhões de reais para 63,937 bilhões de dólares; já a queda do Banco do Brasil foi de 10,120 bilhões de dólares, de 43,728 bilhões para 33,607 bilhões de dólares.
Entre as 20 empresas compiladas pela Economatica, 16 companhias brasileiras estão entre as maiores perdas de valor de mercado, com destaque ainda para Vale, Ambev S/A e BBSeguridade. Da Colômbia aparece na lista a Ecopetrol, cujo valor de mercado passou de 70,651 bilhões para 65,856 bilhões de dólares. O México possui três representantes,: WalMart México, GMexico e Coca-Cola Femsa.
Na outra ponta, entre as 20 empresas da América Latina com maior ganho de valor de mercado, o Brasil possui apenas três representantes. A Embratel teve um ganho de 1,662 bilhão de dólares, de 8,825 bilhões para 10,487 bilhões de dólares; a Oi, com avanço de 535 milhões de dólares, de 5,506 bilhões para 6,041 bilhões de dólares, e a fabricante de papel e celulose Fibria, com ganho de 336 milhões de dólares, de 5,751 bilhões para 6,087 bilhões de dólares. A Tenaris, da Argentina, lidera o ranking de ganhos, com 6,899 bilhões de dólares, de 39,819 bilhões para 46,718 bilhões de dólares. No total, a Argentina possui 13 empresas na lista. O México aparece com três (America Movil, Ideal e Alfa) e o Chile com uma (Calichera).
Via: VEJA
FONTE: PN Mídia

A água é mais velha que o sol, afirma pesquisa

Investigação feita por uma equipe internacional determina que a água na Terra é mais velha do que o Sol. Confirmada essa hipótese, o caminho para encontrar novos planetas habitáveis ??vai mudar completamente. A água é um elemento essencial para a existência da vida como a conhecemos. A ciência se baseia em amostras de água para revelar a história de como, por exemplo, um corpo celeste especial é formado. Agora, parece que o nosso planeta tem um elemento mais velho que vários outros que estão espalhados por nossa galáxia e que pode ter consequências importantes em nossa busca por vida extraterrestre.
Foto: deviantart.com / NASA / RT
Foto: deviantart.com / NASA / RT
Em uma pesquisa realizada pela L. Ilsedora Cleeves, da Universidade de Michigan, EUA, e publicado na revista Science, os cientistas concluíram que entre 30% e 50% da água na Terra é mais velha do que o Sol, de acordo com a Reuters.
Para compreender essa afirmação, é necessário analisar processo de formação de estrelas. Cada estrela é composta de materiais encontrados em sua própria nuvem interestelar molecular. Estes são cercados por um disco protoplanetário, chamado cinturão ‘nebulosa solar’ de onde os planetas nascem.
Vários estudos anteriores não conseguiram determinar se o gelo do cinturão vem da nuvem molecular e como um resultado, forma as estrelas, ou, se é formada por meio de reações químicas que ocorrem na nebulosa solar. Mas hoje em dia essa incerteza está próxima de desaparecer e pode-se dizer que a vida do nosso planeta não é o resultado da atividade criada dentro do disco protoplanetário, mas sim, por meio do gelo interestelar que sobreviveu à formação do nosso sistema e foi incorporado aos planetas.
Esta afirmação baseia-se no estudo citado pelos pesquisadores, para os quais é recriada em condições de laboratório químico no sistema solar. Seguindo a mesma, os cientistas observaram um isótopo de hidrogênio chamado deutério.  “A química nos diz que a terra recebe uma contribuição de água de uma fonte que estava muito frio, apenas dez graus acima do zero absoluto, enquanto o sol, sendo substancialmente mais quente, excluiu o deutério ou água pesada”, disse Ted Bergin, um pesquisador da Universidade de Michigan. Além disso, o diretor de pesquisa afirma que “as implicações desta descoberta são de que a água no sistema solar foi herdada do ambiente a partir do qual o sol nasceu e foi precedida a ele. Se o treinamento é típico do nosso sistema, isto implica que a água é um ingrediente comum para a formação de todos os sistemas planetários”. Se for verdade a hipótese do estudo, a partir de agora se saberá muito mais sobre a formação da vida e poderá aumentar a esperança de que este exista água – e vida – em outros planetas.
Fonte: Portal N10
FONTE: PN Mídia
                                Analfabetismo no campo

No Brasil o analfabetismo ainda atinge milhares de pessoas que não tiveram acesso á educação, essa problemática atinge tanto a população urbana quanto a rural. Mas no campo a taxa do analfabetismo é maior que na cidade, e isso decorre principalmente das desigualdades sociais que impera no país, pois a elite que está no poder tem consciência de que uma população que não sabe ler nem escrever se mantêm mais passiva a dominação e exploração por parte da burguesia.
O Estado Brasileiro, dominado pela burguesia, nunca se preocupou em saldar essa dívida social gravíssima. A elite sabe que a ignorância é aliada da submissão e favorece a exploração e dominação das consciências. Para se conquistar uma sociedade soberana, é preciso desenvolver a cultura e elevar o nível de consciência dos homens e mulheres, sujeitos de uma nova história (MST).
A classe dominante vem marginalizando e excluindo os campesinos do direito á educação por que enquanto os sujeitos caminham na escuridão do incógnito são facilmente manipulados pelas artimanhas do Burguês, e assim se mantem oprimido e submisso para seguir obedecendo aos seus exploradores.
O analfabetismo mantém tanto á população do campo quanto á população da cidade submissas aos anseios da elite dominante mas no campo isso ocorre com mais intensidade. Sabemos que campo vêm impregnado de hábitos das cidades, pois desde a década de 70 com o meio técnico –cientifico informacional as tecnologias passaram a invadir o meio rural e com isso muitos campesinos foram expulsos de suas terras ,os poucos que resistiram e permaneceram no campo vivem abandonados pela grande parte da população urbana, mesmo que o campo tenha elementos da cidade não podemos negar que ainda há um pensamento de superioridade entre os povos da cidade com relação aos povos do campo.

[...] de uma democracia que aprofunda as desigualdades, puramente convencional, que fortifica o poder dos poderosos, que assiste de braços cruzados à aviltação e ao destrato dos humildes e que acalenta a impunidade. Não de uma democracia cujo sonho de Estado, dito liberal, é o Estado que maximiza a liberdade dos fortes para acumular capital em face da pobreza e às vezes da miséria das maiorias, mas de uma democracia em que o Estado, recusando posições licenciosas ou autoritárias e respeitando realmente a liberdade dos cidadãos, não abdica de seu papel regulador das relações sociais. Intervém, portanto, democraticamente, enquanto responsável pelo desenvolvimento da solidariedade social.Precisamos de uma democracia que, fiel à natureza humana que tanto nos fez capazes de eticizar o mundo quanto de transgredir a ética, estabeleça limites à capacidade de malquerer de homens e mulheres. (FREIRE, 2000, p. 48)
Assim que o analfabetismo ataca o campo com maior ferocidade porque erroneamente se fez acreditar que os povos dos campos não necessitaria de aprender a ler nem a escrever, porque para a elite dominante os sujeitos dos campos unicamente serviam para trabalhar nos serviços mais pesados e com esse pensamento excludente foram sendo explorados e humilhados desde a colonização do Brasil. Por isso surgem a obrigação de que faça uma educação do e no campo para que esses sujeitos possam arrebentar as algemas da exploração e livrarem-se da opressão que os deixam refém da hipocrisia do dominador. Uma retrospectiva histórica da educação de jovens e adultos nas áreas rurais e na cidade nos remete à um quadro de exclusão e marginalização, que comprova uma realidade marcadamente desfavorável à população camponesa. As políticas que nortearam a educação de jovens e adultos no Brasil pouco se preocuparam com os homens e as mulheres que vivem no campo. Até hoje, o Brasil não teve um sistema de ensino adequado às especificidades do modo de vida da população rural. O que ocorre na maioria das vezes são campanhas, programas e projetos descontínuos, que não promovem ações efetivas para a área de educação de jovens e adultos. (MST).

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O ensino e a Geografia

O ensino e a Geografia
 Assim que para Cavalcanti (1998), ao trabalhar com o cotidiano e o conhecimento geográfico, diz que: “ao manipular as coisas do cotidiano, os indivíduos vão construindo uma geografia e um conhecimento geográfico” (Cavalcanti, 1998, p.23)
Nesta perspectiva torna-se interessante, investigar qual seja a identidade destes lugares, a partir dos interesses das pessoas que vivem ali. Reconhecer os valores, as crenças, as tradições e investigar os significados que têm para as pessoas que vivem ali . A cultura que dá esse conjunto de características às pessoas e aos povos se expressa no espaço através de marcas que configuram as paisagens (CALLAI,2005,p.243).
Os conhecimentos que são adquiridos por esses povos em suas comunidades vêm carregados de significados e que são de suma importância para o desenvolvimento do seu aprendizado, valorizar os seus conhecimentos passa ser a chave para que se tenha uma educação voltada para o campo e com elementos e sujeitos do e no campo.
   O lugar e o cotidiano são elementos fundamentais para a disseminação do saber geográfico entre os estudantes, parafraseando Callai (,2002) que propõe que Lugar é onde vivemos, moramos, trabalhamos, enfim, onde acontece nossa vida. Ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são o resultado da vida em sociedade dos homens na busca pela sobrevivência e pela satisfação de suas necessidades, significa “estudar o lugar compreender o mundo’’(CALLAI, 2002)”.
O lugar vem impregnado de histórias , saberes ,culturas ,a leitura do mundo começa a partir do lugar de vivencia do sujeito e essa leitura proporciona novas formas de compreensão de conceitos ,linguagens e temas .

Segundo Castellar (2005), a leitura do lugar de vivência está relacionada, entre outros conceitos, com os que estruturam o conhecimento geográfico, por exemplo, localização, orientação, território, região, natureza, paisagem, espaço e tempo. E essa leitura , necessária para se saber agir sobre o lugar de vivencia, é uma importante questão de cidadania, de ética e de cultura que pode dar significado a como, por que, para que e  para  quem ensinar geografia na escola e por que aprendê-la.